A vacina contra influenza reduziu o risco dos idosos em relação à infecção e provavelmente à Doença tipo-Influenza (DTI), mas não se pode afirmar que reduza internações ou mortes pela infecção.
Em relação a eventos duros, houve poucas mortes nos grupos e não se obtiveram dados sobre hospitalização. As evidências em relação às complicações foram de qualidade fraca, insuficiente, ou antigas, não fornecendo orientações adequadas para políticas públicas para esta população.
Como as maiores consequências da influenza nos idosos (acima de 65 anos de idade) são complicações, hospitalizações e morte, principal objetivo da vacinação contra influenza nos idosos seria reduzir esses riscos naqueles mais vulneráveis. Revisão incluiu oito estudos envolvendo mais de 5.000 participantes, verificou benefício da vacinação em idosos, mas a qualidade da evidência disponível não permite concluir positivamente sobre sua efetividade.
Demicheli V et al. Vaccines for preventing influenza in the elderly. Cochrane Reviews, 2018, Issue 2. Art. No.: CD004876.DOI: 10.1002/14651858. CD004876.pub4. This review contains eight studies involving over 5,000 participants. Disponível em: http://cochranelibrary-wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004876.pub4/full
Outros estudos:
Pearls No. 596, September 2018, written by Brian R McAvoy. C1. Disponível em: https://nz.cochrane.org/sites/nz.cochrane.org/files/public/uploads/pearls_596_vaccines_reduce_influenza_in_elderly.pdf
Ainda não se tem uma evidência clara e consistente que afirme ser a vacinação em massa dos idosos traga benefícios reais em termos de redução do risco de morte ou hospitalização. Isso traz à tona a discussão de seu lugar no contexto do Programa Nacional de Imunizações do SUS.