O tratamento da criança com vulvovaginite por Candida sp pode ser tópico com creme de nistatina ou miconazol, duas vezes ao dia por 2 semanas. Nas crianças que já engolem capsulas, pode-se usar o fluconazol via oral, em dose única, após prescrição médica.
Infecção por Candida sp não é uma causa frequente de vulvovaginite na criança, especialmente antes da puberdade, por isso a necessidade de realizar o diagnostico diferencial com a leucorreia fisiológica e outras vulvovaginite inespecíficas.
A leucorreia fisiológica se apresenta como uma secreção inodora, homogênea, leitosa ou transparente e não pruriginosa, ocorrendo nas meninas, nos meses que antecedem a menarca por ser estrógeno-dependente. Para a leucorreia fisiológica o tratamento é expectante com orientação da paciente e higiene com água e sabão neutro.
1. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO. Manual de Orientação Trato Genital Inferior. Cap 07 – Vulvovaginites na infância. [recurso eletrônico], (acesso em 25 maio 2019); 2010:23p. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manual_de_Patologia_do_Trato_Genital_Inferior/Manual-PTGI-Cap-07-Vulvovaginites-na-infancia.pdf
2. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: saúde da criança / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. (acesso em 25 maio 2019)– Brasília: 2016 Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/13/PAB-Saude-da-Crian–a-Provis–rio.pdf
3. Burns DAR; et al. Sociedade Brasileira de Pediatria: Tratado de Pediatria. 4ª. ed- Barueri, SP: Manole 2017.