O tratamento da taquicardia supraventricular paroxística (TSP) sempre inicia com tentativas de aumentar o tônus vagal, como a manobra de valsava ou a massagem do seio carotídeo. A massagem do seio carotídeo somente pode ser realizada após a ausculta das carótidas, para certificar-se de que não existem sopros (na presença de sopros, a massagem está contraindicada).
O seio carotídeo direito deve ser massageado primeiro, por cerca de 20 segundos. Se não surtir efeito, então o seio carotídeo esquerdo deve ser massageado. A massagem NUNCA deve ser realizada de forma bilateral, simultaneamente. Durante o procedimento o ECG do paciente deve ser monitorado continuamente. Se a massagem do seio carotídeo ou a manobra de valsalva falharem, a terapia farmacológica está indicada.
A droga de escolha é a adenosina. A administração de adenosina intravenosa deve ser realizada em um local onde seja possível realizar desfibrilação de emergência. Outras alternativas são o verapamil, diltiazem ou metoprolol (1). Apesar de a taquicardia supraventricular paroxística ser geralmente uma arritmia benigna, raramente ela desaparece sem tratamento. Uma vez que o paciente teve um episódio, outros episódios provavelmente ocorrerão(1) (G
A TSP pode ser prevenida, ou o número de episódios reduzidos por diversos agentes antiarrítmicos, como por exemplo beta-bloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio (igualmente convenientes). O CKS sugere o uso de atenolol ou metoprolol (na ausência de contraindicações) (2).
A ablação por radio frequência é muito efetiva em casos refratários ou nos pacientes que apresentam a síndrome de Wolff – Parkinson -White (quando é o tratamento de primeira escolha) (1).