Não foram encontradas revisões sistemáticas na literatura relacionando curetagem alveolar em relação à curetagem com uso de medicação intra-alveolar e via oral para o tratamento da alveolite.
A literatura atual ainda é muito controversa em relação ao tratamento sintomático da alveolite. Revisão sistemática da literatura realizada por Blum (2002) demonstrou que os tratamentos sintomáticos da alveolite constituem-se em medidas paliativas de controle da dor, uma vez que a etiologia da alveolite ainda não está bem estabelecida. Alguns autores desaconselham à curetagem do alvéolo, a fim de evitar o aumento da dor para o paciente. A irrigação do alvéolo com salina estéril morna ou solução anestésica bem como a utilização de analgésicos orais estão indicados. Autores também sugerem que a irrigação caseira do alvéolo com solução de clorexidina ou salina seja indicada ao paciente (Grau D).
Alguns argumentos encontrados na literatura embasam o uso de curativos intra-alveolares tais como a obtenção de maiores concentrações locais de fármacos em relação à sua administração sistêmica, redução de efeitos adversos e o fechamento da ferida operatória (Grau D). Contudo, a incidência exata de complicações secundárias decorrentes do uso de curativos intra-alveolares é desconhecida.
Além disso, a literatura não é conclusiva em relação à indicação de antibioticoterapia via oral para tratamento sintomático para alveolite. Neste contexto, a adoção de métodos preventivos em relação ao desencadeamento da alveolite parece ser a melhor opção clínica (Grau D)