A glibenclamida e a glimepirida são medicamentos utilizados no tratamento de diabete melito tipo 2 (1,2,3), pertencem à mesma classe terapêutica e ambos agem estimulando a secreção de insulina, reduzindo o nível de glicose no sangue (1). Os dois podem apresentar efeitos adversos e devem ser utilizados conforme a orientação médica. O médico optará por um dos medicamentos de acordo com a avaliação clínica do paciente. A glibenclamida faz parte da relação nacional de medicamentos essenciais (Rename) (4), a qual apresenta os medicamentos que atendem as principais demandas da população, baseado na segurança e eficácia terapêutica comprovada, na qualidade e disponibilidade dos produtos. Ela serve de base para a construção das listas estaduais e municipais de medicamentos. Dessa forma, a glibenclamida pode estar disponível nas unidades de saúde.
O profissional de saúde deve optar, sempre que possível, pelos medicamentos disponibilizados no SUS, assegurando dessa forma a disponibilidade para o usuário e a continuidade do tratamento. O ACS tem papel importante na promoção do uso racional de medicamentos junto à população, alertando os usuários sobre a importância de seguir apenas o tratamento médico e conhecer os medicamentos que são disponíveis no município. Como a automedicação e a oferta de medicamentos podem estar presentes na vida dos usuários, devemos alertá-los e orientá-los sobre os riscos que o uso inadequado dos medicamentos podem trazer à saúde.