O tratamento medicamentoso é efetivo no tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, reduzindo os sintomas principais assim como a depressão e os graus de incapacidade associados à condição. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) permanecem até o momento como fármacos de primeira linha no tratamento deste transtorno psiquiátrico (1).
Não foram encontradas nesta revisão evidências consistentes sobre qual a melhor abordagem terapêutica em pacientes idosos. Contudo, no que diz respeito à Hipertensão Arterial, os ISRS têm se demonstrados os antidepressivos mais seguros a serem utilizados nos pacientes com esta comorbidade.
Especial atenção deve ser dada em casos de associação entre fluoxetina e bloqueadores dos canais de cálcio, pois pode ocorrer aumento dos efeitos adversos destes últimos (cefaléia, edema e “flushing”).
Potencialização da bradicardia provocada pelos beta-bloqueadores também pode ocorrer com o uso associado de fluoxetina, podendo levar a síncope em alguns casos. Nestas circunstâncias, deve-se lançar mão do uso de outros ISRSs (2).