Os pólipos cervicais geralmente são endocervicais, são quase sempre benignos e na maior parte das vezes assintomáticos. São encontrados em aproximadamente 4% das mulheres e ocorrem com maior frequência na perimenopausa e em multíparas entre 30 e 50 anos. A sua causa é desconhecida, mas podem ocorrer como consequência de inflamação, trauma ou gestação.
Mulheres na pós-menopausa com pólipos cervicais têm maior probabilidade de apresentarem também pólipos endometriais, e a terapia de reposição hormonal não interfere nesta associação.(1).
Pólipos sintomáticos podem causar metrorragia, sangramento pós-coital, hipermenorréia, sangramentos após a menopausa e corrimento vaginal. O manejo atual dos pólipos cervicais e endocervicais pode incluir diferentes abordagens, desde a simples remoção em ambiente ambulatorial até a polipectomia histeroscópica.
Mesmo em pacientes assintomáticas uma avaliação com o ginecologista está bem indicada porque é muito importante, antes de sua remoção, determinar a origem exata do pedículo do pólipo, pois sua origem pode ser endometrial, o que exige avaliação adicional (2).