É adequado proceder exodontias no primeiro ano após radioterapia loco-regional?

| 4 junho 2019 | ID: sofs-41716
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH: ,
Recorte Temático:

Não realizar exodontias, em média, por cinco anos após a radioterapia. Intervir apenas nos casos sem alternativa, porém com antibioticoterapia profilática. A intervenção deve ser a menos traumática possível. É preciso ter muita cautela e envolver o médico do paciente, pois o risco de necrose é grande e, mesmo passado muitos anos após tratamento radioterápico, podem surgir complicações.


É importante que o dentista atue em todas as fases da radioterapia contra o câncer, desde a fase preparatória, durante e após o tratamento, compondo a equipe multidisciplinar.

O cirurgião-dentista apresenta enorme responsabilidade na eliminação dos fatores locais traumáticos, no reconhecimento de lesões cancerizáveis, na orientação para a redução à exposição de fatores carcinogênicos ambientais e no diagnóstico precoce das neoplasias da boca, no tratamento e na proservação do paciente, garantindo ao mesmo uma melhor qualidade de vida.

Atributos da APS:

Integralidade: O tratamento odontológico em pacientes oncológicos tem um importante papel na saúde geral dos pacientes e pode impactar positivamente na sua qualidade de vida.

Bibliografia Selecionada:

1. Campos CC, Frazão BB, Saddi G, et al. Manual prático para o atendimento odontológico de pacientes com necessidades especiais. Goiânia: Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Odontologia. Goiânia-GO. 2009:111p. Disponível em: https://odonto.ufg.br/up/133/o/Manual_corrigido-.pdf

2. Santos CC, Noro-Filho GA, Caputo BV, Souza RC, Andrade DMT, Giovani EM. Condutas práticas e efetivas recomendadas ao cirurgião dentista no tratamento pré, trans e pós do câncer bucal. J Health Sci Inst. 2013;31(4):368-72. Disponível em: https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2013/04_out-dez/V31_n4_2013_p368-372.pdf

3. Vieira DL, Leite AF, Melo NS, Figueiredo PTS. Tratamento odontológico em pacientes oncológicos. Oral Sci. 2012; 4(2):37-42. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/oralsciences/article/view/4674/2936