O reconhecimento de uma eclâmpsia é a presença de convulsões em uma gestante com diagnóstico prévio de Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) e proteinúria, na ausência de outras causas.(1,2)
A DHEG, ou pré-eclampsia, é uma das complicações mais frequentes da gravidez. Ela é definida como o desenvolvimento de hipertensão (pressão arterial sistólica >140mmhg ou diastólica >90mmhg) e proteinúria (300mg ou mais de proteína em urina de 24h), após 20 semanas de gestação, em gestante previamente normotensa. O edema já foi considerado um dos critérios para a definição, mas hoje já não é mais imprescindível para o diagnóstico de pre-eclampsia.(1,2)
Sua classificação é feita em: pre-eclampsia leve, pre-eclamsia grave e eclampsia.(1,2)
A pré-eclampsia grave é caracterizada por níveis maiores de pressão arterial (PAS >160 e PAD >110), proteinúria maior que 5g/dia, edema generalizado, oligúria, cianose ou sinais de iminência de eclampsia como distúrbios visuais, cefaleia, dor epigástrica.(2)
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Editora do Ministério da Saúde. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32). 2012:318 p.: il. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
2. Zugaib M, Francisco RPV. Zugaib ostetricia. 3.ed – Barueri-SP: Manole. 2016:1329p.