A prática odontológica no setor público passou a ter maior ênfase após a sua inserção na estratégia de saúde da família (ESF), quando a saúde bucal passou a fazer parte das atividades intra-domiciliares e a se utilizar desta estratégia para definir quem deve receber atenção (utilizando o critério de risco) bem como organizar o fluxo de acesso à unidade de saúde. De acordo com o projeto Brasil Sorridente, a atenção à saúde bucal deve estar voltada para as “linhas de cuidado” da criança, adolescente, adulto e idoso com a criação de fluxos que permitam a resolutividade das ações. Nesta perspectiva, a visita domiciliar tem como objetivo o desenvolvimento de um conjunto de ações em saúde voltadas para o atendimento, tanto educativo como curativo, devendo-se avaliar o território de atuação a fim de priorizar, localmente, os usuários de risco. Deve-se priorizar, também, o acesso a usuários com dificuldades psicológicas e/ou motoras. Além disso, é importante lembrar que a periodicidade das ações deve estar relacionada com os agravos odontológicos da população atendida.