A Doença de Alzheimer (DA) é progressiva, ou seja, seus sintomas pioram com o passar do tempo. Infelizmente, não existe cura para a doença até o momento, mas o tratamento pode retardar a progressão dos sintomas.
Além disso, algumas dicas podem ser de grande auxílio para a família da pessoa com Alzheimer (2).
O Agente de Saúde tem papel fundamental no apoio ao portador da Doença de Alzheimer e à sua família. Deve certificar-se de que a pessoa com Alzheimer esteja sendo devidamente acompanhada pela e equipe de saúde e manter-se sempre atento para o risco de maus tratos. Além disso, atenção especial deve ser dada ao cuidador do paciente, que frequentemente desenvolve deterioração da sua saúde mental e qualidade de vida.
Como o cuidado da pessoa com Alzheimer é muito complexo e singular, recomendamos as dicas do site da Associação Brasileira de Alzheimer (www.abraz.com.br) para enriquecer as habilidades do Agente Comunitário no cuidado à família, ao cuidador e à pessoa com Alzheimer.
A doença de Parkinson é um problema neurológico crônico que afeta a maneira com que o cérebro coordena os movimentos, como caminhar, falar e escrever. Afeta ambos os sexos, contudo, os homens têm uma probabilidade um pouco maior de desenvolver a doença (3).
Em estágios iniciais da doença, os pacientes muitas vezes não necessitam de tratamento porque os sintomas geralmente são leves. Contudo, é fundamental que o paciente consulte regularmente com seu médico para que sua evolução seja monitorada.
Até agora, não existe cura para a doença de Parkinson, mas existem diversos tratamentos disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e manter a qualidade de vida.
O tratamento medicamentoso é a opção principal, contudo outros tratamentos como, por exemplo, fisioterapia e terapia ocupacional também auxiliam (3).
O papel do ACS no auxílio ao paciente com Parkinson (e à sua família) é muito importante, mas não difere da atenção a pacientes com outras doenças crônicas. Deve sempre estar à disposição para escutar as preocupações do paciente e de sua família, assim como garantir que o paciente esteja realizando acompanhamento regular com a equipe.
Atentar sempre para o ambiente familiar, sinais de depressão no paciente e em seu cuidador, assim como sinais de negligência.
É fundamental estimular o portador da doença de Parkinson a manter ao máximo sua autonomia de forma que sua qualidade de vida também seja mantida.