Quais as principais consequências da obesidade infantil? Que orientações o agente comunitário de saúde pode dar para auxiliar na prevenção e manejo da criança obesa?

| 10 agosto 2009 | ID: sofs-2283
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH:
Graus da Evidência:
Recorte Temático:

Tanto a obesidade como o sobrepeso são importantes preocupações em saúde pública devido à associação com aumento de risco para hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito, doença coronariana (angina e infarto do miocárdio), osteoartrose, distúrbios do metabolismo dos lipídios (colesterol, triglicerídeos), doenças da vesícula biliar e alguns tipos de cânceres.
Sabe-se que as repercussões da obesidade estão relacionadas com tempo e gravidade de instalação, mas a criança obesa já tem um risco maior de apresentar HAS, hipercolesterolemia, diminuição do hormônio do crescimento, distúrbios respiratórios e problemas ortopédicos.
Além disso, tanto o adulto como a criança e adolescente obesos sofrem importante pressão psicológica e social.
Importante destacar que a obesidade também vem geralmente acompanhada do sedentarismo, um fator de risco adicional para doenças coronarianas.
O agente de saúde deve estar atento a presença de crianças com obesidade e orientar os pais para que busquem auxílio da equipe de saúde para averiguar possíveis causas secundárias e para uma abordagem individualizada.
Como na grande maioria das vezes a obesidade infantil vai ser manejada através de orientações acerca de mudanças de hábitos alimentares e otimização de atividades físicas, abaixo são descritas uma série de recomendações para seu tratamento e prevenção:


Bibliografia Selecionada:

  1. Mello ED. Obesidade Infantil. In: Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primárias baseadas em evidências. 3a ed. Porto Alegre: Artmed; 2004. p. 283-7.