Que orientações os Agentes Comunitários de Saúde devem prestar à população para a prevenção de casos de febre amarela?

| 6 agosto 2009 | ID: sofs-2137
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH:
Graus da Evidência:

A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a vacinação contra a doença. Além das campanhas de vacinação, é necessário informar a população sobre a ocorrência da doença e como evitá-la.
A febre amarela que temos hoje no Brasil é a de transmissão silvestre, transmitidas pelos vetores silvestres chamados haemagogus e sabethes. Prevenir esse mosquito é impossível porque faz parte da natureza e são seres silvestres. A reprodução desses mosquitos está mais ligada ao ambiente silvestre. Já o mosquito Aedes aegypti é o transmissor da febre amarela nas cidades. Por isso, para evitar a transmissão de dengue e febre amarela, devemos combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A vacina é gratuita e deve estar disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos.
A vacina é contraindicada a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo.
A vacinação é indicada para todas as pessoas que vivem em áreas de risco para a doença (zona rural da Região Norte, Centro Oeste, estado do Maranhão, parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde há casos da doença em humanos ou circulação do vírus entre animais (macacos).

 


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Bibliografia Selecionada:

  1. Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica da febre amarela. Brasília: Ministério da Saúde; 1999. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_epidemiologica_febre_amarela.pdf> Acesso em 22/janeiro/2015.