Não existem estudos comparando o uso de contraste em tomografias de tórax para diagnóstico de massas pulmonares. Essa diferenciação parece ser útil em nódulos pulmonares solitários, menores que 3cm de diâmetro, em que o uso de contraste pode predizer uma lesão benigna com alta sensibilidade (1).
Massa tumoral é uma lesão visível ao raio-x, maior do que 3cm de diâmetro, e que é frequentemente maligna (2). O National Collaborating Centre for Acute Care, do Reino Unido, recomenda a realização de tomografia com contraste de tórax, com extensão para fígado e adrenais, em todos os pacientes com suspeita de câncer de pulmão para o diagnóstico e estadiamento da doença, devendo ser feita antes da broncoscopia ou de qualquer outro método diagnóstico (3).
O American College of Chest Physicians possui as seguintes recomendações quanto às lesões radiológicas pulmonares suspeitas de malignidade (4):
- Em pacientes com lesão pulmonar central, a broncoscopia é recomendada para confirmar o diagnóstico. Recomendam-se testes adicionais se a broncoscopia é não-diagnóstica e a suspeita de neoplasia permanece.
- Em pacientes que apresentam uma lesão central, com ou sem evidência de metástase, em cujos procedimentos como broncoscopia ou biópsia transtorácica podem representar risco, a citologia de escarro é recomendada como um método aceitável de estabelecer o diagnóstico. Entretanto, a sensibilidade desse exame varia com a localização do câncer pulmonar. Recomendam-se testes adicionais se a citologia de escarro é não-diagnóstica e a suspeita de neoplasia de pulmão permanece.
- Se o resultado da citologia indicar câncer de pulmão não-pequenas células, esse diagnóstico é altamente fidedigno e pode ser aceito com alto grau de certeza.