Se há confirmação diagnóstica de uma lesão primária neoplásica da cavidade oral, estagiar a doença passa a ter suma importância para a instituição de terapêutica adequada. Saber se há ou não metástatase para linfonodos cervicais faz parte deste estadiamento. No entanto, exame físico e tomografia computadorizada (TC) de cabeça e pescoço costumam ser suficientes para indicar a presença de linfonodos metastáticos. (1)
A TC ainda tem a vantagem de determinar a extensão da infiltração tumoral local. A biópsia guiada por agulha fina de massa cervical deve ser reservada para os casos quando não é encontrado sítio primário da neoplasia.
Outro cenário clínico onde pode se optar pela biópsia de massa/nódulo cervical é no caso de avaliação clínica (exame físico e TC) negativa para metástase em linfonodos cervicais quando ainda assim o cirurgião avaliar que o risco (subjetivo) de malignização dos linfonodos, seja alto.
Concluindo, na presença de neoplasia maligna oral diagnosticada, a biópsia de massa cervical com características clínicas (exame físico e imagem) sugestivas de metástase, não é necessária.