Os exercícios da musculatura pélvica também são conhecidos como exercícios de Kegel, são exercícios que fortalecem os músculos que controlam o fluxo de urina e fezes, auxiliando no controle de doenças como incontinência urinária e distúrbios da estática pélvica.
Situações em que os exercícios de Kegel possuem benefícios:
– incontinência de esforço;
– incontinência de urgência;
– prolapso genital;
– pós-cirurgia de câncer de próstata ou hiperplasia prostática benigna.
Tanto os homens como as mulheres podem aprender a fazer os exercícios de Kegel ao parar e reiniciar o fluxo de urina. Esse exercício permite conhecer quais são os músculos corretos que devem ser contraídos, porém o exercício não deve ser realizado continuamente em todas as micções.
As mulheres também podem aprender a fazer os exercícios de Kegel:
– colocar um dedo dentro do canal vaginal, apertar os músculos ao redor do dedo;
– ou simular estar sentada sobre um objeto e tentar “pegar” o objeto utilizando a vagina.
Os homens podem aprender a fazer exercícios de Kegel apertando os glúteos, como se estivessem segurando flatos.
O paciente pode fazer os exercícios em qualquer posição (sentado em uma cadeira ou deitado), não necessita realizá-los somente quando estiver no banheiro.
Deve-se orientar o paciente a contrair os músculos do assoalho pélvico de 8 a 12 vezes por dia e mantê-los contraídos por 6 a 8 segundos.
Os resultados podem ser observados a partir do primeiro mês, porém recomenda-se continuar o exercício por pelo menos 3 meses para avaliar a resposta.
1. Brubaker L. Patient education: Pelvic floor muscle exercises (Beyond the Basics). Waltham (MA): UpToDate, 2016. [acesso em 22 de jun de 2018]. Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/pelvic-floor-muscle-exercises-beyond-the-basics
2. Brubaker L. Patient education: Pelvic muscle (Kegel) exercises (The Basics). Waltham (MA): UpToDate, 2016. [acesso em 22 de jun de 2018]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/pelvic-floor-muscle-exercises-beyond-the-basics
3. Passos E, et al. Rotinas em ginecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.