A importância de amamentar está associada a uma série de benefícios tanto para a criança quanto para a mãe. Entre as principais vantagens estão:
- redução da mortalidade infantil;
- redução do número de episódios de diarréia e de infecções respiratórias (bebê);
- redução do número de internações (bebê);
- redução do risco do bebê desenvolver alergias;
- melhor alimento, em termos nutricionais, para o perfeito crescimento e desenvolvimento da criança pequena; além de ser o mais barato;
- melhor desenvolvimento da função motor-oral; ou seja, a criança que amamenta tem menos chance de apresentar problemas com a mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala;
- menor chance de engravidar (mãe);
- proteção contra o câncer de mama (mãe);
- melhora do vínculo afetivo entre mãe e bebê. Uma oportunidade ímpar de intimidade, troca de afeto, gerando sentimentos de segurança e de proteção na criança e de autoconfiança e de realização na mulher.
Para promover, proteger e apoiar a amamentação com eficiência, o Agente Comunitário de Saúde (ACS), assim como todos profissionais de saúde, deve ter habilidade no processo de comunicação com a mulher (gestante ou mãe) que recebe as informações. A OMS tem dado ênfase ao aconselhamento em amamentação, que implica em ajudar a mulher a tomar decisões de forma empática, saber ouvir e aprender, desenvolver confiança e dar apoio. Algumas técnicas e atitudes facilitam o sucesso no aconselhamento:
- ter empatia, ou seja, mostrar às mães que os seus sentimentos são compreendidos;
- evitar palavras que suam como julgamento, como, por exemplo, certo, errado, bem, mal, etc;
- aceitar os sentimentos e as opiniões das mães, sem no entanto precisar concordar ou discordar com o que elas pensam;
- reconhecer e elogiar o que a mãe e o bebê estão fazendo certo, o que aumenta a confiança da mãe, encorajando-a a manter práticas saudáveis e facilitando que ela aceite sugestões;
- usar palavras de fácil entendimento para a mãe;
- fazer sugestões em vez de dar ordens;