As células do nosso cérebro, os neurônios, comunicam-se uns com os outros usando impulsos elétricos. Durante uma crise epiléptica estes impulsos elétricos são perturbados, levando o corpo a se comportar estranhamente. A severidade da crise epiléptica pode diferir de pessoa para pessoa. Algumas apenas passarão por um estado de “transe” de segundos ou minutos, enquanto outras perderão a consciência e terão convulsões: crise epiléptica caracterizada por tremor incontrolável do corpo. Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes. Entre as causas de epilepsia – embora em um terço das vezes nenhuma seja identificada – estão:
Em pessoas que apresentam epilepsia, alguns fatores, descritos a seguir, podem ser desencadeadores de crises epilépticas:
- estresse;
- álcool, especialmente quando ingerido em grande quantidade;
- drogas ilegais (cocaína, anfetamina, ecstasy e derivados de opióides como heroína, codeína e metadona);
- febre;
- “luzes piscantes”.
Epilepsia em geral não é condição que mata, embora lesões decorrentes das crises epilépticas possam ocorrer. Na presença de uma pessoa apresentando uma crise epiléptica, ajuda médica não será necessária na maioria das vezes. No entanto, nas seguintes situações serviço médico de urgência deve ser acionado:
- crise persistente por mais de 5 minutos;
- crises seguidas sem recuperação da consciência;
- primeiro episódio de crise epiléptica;
- caso o paciente tenha se machucado durante a crise.
Na presença de uma pessoa apresentando crise convulsiva, seguem algumas recomendações ao que pode ser feito:
- mova a pessoa para longe de qualquer coisa/lugar que possa machucá-la. Ex: rua movimentada, fogão, etc;
- proteja a cabeça do indivíduo com uma almofada, por exemplo, caso esteja no chão;
- – desamarre ou tire qualquer roupa ou objeto apertado que esteja ao redor do pescoço (colar, gravata) da pessoa, para auxiliar na respiração;
- quando terminar a crise convulsiva, vire o indivíduo para que fique deitado de lado;
- fique com o indivíduo e fale calmamente até que ele “volte a si”;
- NÃO tente “deter” o indivíduo em crise;
- NÃO coloque nada na sua boca.