Não foram encontradas revisões sistemáticas comparando o uso de esponja de fibrina em relação ao fio de sutura simples.
A literatura relata que a esponja de fibrina é obtido a partir da fração I de Cohn, auxiliando o processo de coagulação do fibriogênio com a adição de trombina. Apresenta-se sob a forma de esponja e a secagem do produto ocorre à temperatura corporal. A esponja favorece a coagulação, pois representa um corpo rico em trombina.
Entretanto, estudo desenvolvido por Okamoto e colaboradores (1994) demonstrou que a esponja de fibrina mostrou-se clinicamente eficiente nas hemorragias intra-alveolares; que o material é gradualmente absorvido ao longo da reparaçäo alveolar, cedendo lugar ao coágulo sanguíneo; porém o implante de esponja de fibrina em alvéolos dentais provocou retardo no processo de reparo.
Neste contexto, maiores estudos devem ser realizados pois os evidências na literatura ainda são escassas e controversas em relação ao uso de esponjas de fibrina.