Não foram encontrados Ensaios Clínicos Randomizados que comparassem o tratamento tópico ao tratamento sistêmico em pacientes portadores de otomicose a fim de avaliar qual das duas vias de administração medicamentosa era superior.
De acordo com artigo publicado por Lucente, a terapia consiste na remoção mecânica total dos fungos seguida do uso de antimicóticos tópicos, sendo raramente necessário o uso de terapia sistêmica.
Munguia e colaboradores publicaram uma revisão onde descrevem como principais agentes etiológicos da otomicose a Candida Albicans e o Aspergillus e relataram que os antifúngicos da classe dos Azólicos parecem ser os mais efetivos, seguidos da Nistatina e Tolnaftate.
Outro estudo comparou o tratamento da otomicose em termos de efetividade clínica e micológico em três grupos. Grupo 1: creme de ciclopiroxolamina 1%; Grupo 2: solução de ciclopiroxolamina a 1% e Grupo 3: ácido bórico. Esse estudo não observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos de diferentes tratamentos em relação a efetividade clínica e micológica. Os grupos 1 e 2 apresentaram melhor tolerância quando comparados ao grupo 3 (ácido bórico).