Mulheres submetidas à histerectomia total por lesões benignas, a exemplo do mioma, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau ou câncer de colo de útero, podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais. Idealmente, solicitar que a mulher leve o relatório médico da cirurgia ou da alta médica após o procedimento realizado.
A necessidade de encaminhamento ao ginecologista e a realização de ultrassonografia transvaginal dependerá das queixas atuais da mulher. Caso ela esteja assintomática não é preciso, neste momento.
1. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA. (acesso em 18 fev 2021), 2016:114p. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//diretrizesparaorastreamentodocancerdocolodoutero_2016_corrigido.pdf
2. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília – DF. (acesso em 18 fev 2020). 2016:230p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
3. Gusso G, Lopes JMC. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. 2019.2a ed. Porto Alegre: Artmed.