Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.
Administração da dieta:
A dieta poder ser administrada de maneira contínua, intermitente ou em “bolus”, considerando-se o estado do paciente, localização da sonda, tipo de dieta, necessidades nutricionais e alimentação por via oral concomitante. A alimentação contínua dever· ser infundida num volume máximo de 100-150 ml/hora.
A intermitente consiste na oferta de 200 a 400 ml de dieta, 4 a 6 vezes ao dia, durante um período de aproximadamente 2 horas, através de gravidade ou bombas de infusão A administração em “bolus” é feita através de seringas ou frascos de dieta, usando-se a gravidade ou infusão rápida durante 5 a 15 min. Não se recomenda a infusão em “bolus” em pacientes cujo reflexo da tosse esteja abolido, pois, nesse caso, a sobrecarga rápida do estômago poderia resultar em refluxo e consequente aspiração.
Se o paciente alimenta-se pela boca, será conveniente, como complemento, uma dieta em “bolus” longe dos horários da alimentação. A administração contínua durante o período noturno permite que o paciente deambule e se alimente normalmente durante o dia, favorecendo, assim, sua participação no convívio familiar nos horários de refeição.
O paciente, sempre que possível, deve ser estimulado a participar da terapia, cuidando da higiene das narinas e da sonda, e ainda ser instruído sobre o manuseio da bomba de infusão, horários de infusão, bem como a relatar sintomas de desconforto e mal estar, mudanças no hábito intestinal ou qualquer alteração que possa indicar uma complicação da terapia.
Diarreia é a complicação mais comum na alimentação por sonda e, geralmente, resulta de contaminação bacteriana da dieta, infusão rápida com sobrecarga osmolar e intolerância a lactose.