O protocolo do Ministério da Saúde sobre Hepatite Autoimune segue em anexo. Segundo esse documento, prednisona isoladamente ou em doses baixas associada a azatioprina são igualmente eficazes na indução da remissão da doença, sendo que a terapia combinada permite o uso de metade da dose de corticóide e ocasiona menos efeitos adversos.
Mulheres pós-menopáusicas e pacientes idosos não apresentam diferença quanto ao benefício alcançado com a terapia ou quanto à gravidade da apresentação clínica, tendo as mesmas indicações de tratamento dos outros pacientes. Entretanto, apresentam um risco aumentado para osteopenia, osteoporose e fraturas com o uso de corticóide, especialmente com o uso prolongado.
Estes pacientes devem receber regimes de manutenção com doses baixas de corticóide ou com azatioprina, caso tenham múltiplas recaídas. Também deve ser oferecida profilaxia para osteoporose quando os pacientes estiverem recebendo mais de 5mg de prednisona por mais de 3 meses. GRAU D
É importante de lembrar que o Médico de Família e Comunidade deve possuir conhecimento sobre os problemas de saúde mais freqüentes de sua comunidade, encaminhando ao nível secundário quando se tratar de algo que não tenha experiência. Por ser a hepatite autoimune uma doença rara, é recomendável o acompanhamento por um especialista em gastroenterologia.