O tratamento não difere de quando a paciente não está gestante. É preferível manter os medicamentos que já estavam em uso, caso a resposta seja favorável.
A segurança dos β2 agonistas inalatórios de curta ação, como o salbutamol e o fenoterol, está bem estabelecida e estes devem ser utilizados nas crises.
Em relação aos broncodilatadores de longa ação, a evidência ainda é escassa, embora seu perfil farmacológico seja semelhante aos de curta ação. O salmeterol poderá ser preferido ao formoterol, por estar disponível há mais tempo.
Nos casos de asma persistente, os corticoides inalatórios são indicados; a beclometasona e a budesonida são as opções de escolha.
O uso de corticosteroides por via oral está indicado nas exacerbações, quando não houver reversão do quadro com o uso de β2 agonista, e no controle da asma de maior gravidade. Seu uso frequente está associado a baixo peso ao nascer. Também estão associados a casos de fenda palatina quando utilizados no primeiro trimestre e, portanto, a sua indicação deve ser baseada nos riscos versus benefícios do tratamento para cada gestante, sendo indicados no tratamento da asma grave ou de exacerbações graves.
O objetivo do tratamento é o controle total dos sintomas, buscando a prevenção e a reversão das exacerbações, para evitar complicações maternas e fetais
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3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2012:302p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf
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