A Febre Chikungunya é uma doença causada pelo Vírus Chikungunya, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, apresentando quadro clínico agudo, subagudo e crônico. A fase aguda dura aproximadamente sete dias, podendo variar de três a dez dias, já a fase subaguda pode haver ausência da febre e persistência ou agravamento da artralgia. Para ser classificada como fase crônica, é preciso que os sintomas persistam por mais de três meses, após o início da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, os principais fatores de risco para a cronificação da Febre Chikungunya são: idade acima de 45 anos, desordem articular preexistente e maior intensidade das lesões articulares na fase aguda. Além disso, um dos sintomas mais comum nesta fase é o acometimento articular persistente ou recidivante nas mesmas articulações atingidas durante a fase aguda, caracterizado por dor com ou sem edema, limitação de movimento, deformidade e ausência de eritema. Normalmente, o acometimento é poliarticular e simétrico, mas pode ser assimétrico e monoarticular. Também há relatos de dores nas regiões sacroilíaca, lombossacra e cervical. Alguns pacientes poderão evoluir com artropatia destrutiva semelhante à artrite psoriática ou reumatoide. Outras manifestações descritas durante a fase crônica são: fadiga, cefaleia, prurido, alopecia, exantema, bursite, tenossinovite, disestesias, parestesias, dor neuropática, fenômeno de Raynaud, alterações cerebelares, distúrbios do sono, alterações da memória, déficit de atenção, alterações do humor, turvação visual e depressão. Esta fase pode durar até três anos. É importante que todo paciente que evolua para a cronificação devido a Febre Chikungunya tenha acompanhamento na rede SUS por um profissional fisioterapeuta que contribuirá na reabilitação e melhora clínica desse indivíduo.
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