A limpeza das superfícies e componentes dos equipamentos odontológicos deve ser realizada com água e sabão neutro e a desinfecção com álcool a 70%(1).
Uma revisão de literatura realizada por Cardoso, em 2002, cita, como técnica de aplicação, a técnica spray-wipe-spray (MILLER, 1993; SAMARANAYAKE, 1993), que inclui a pré-limpeza e a desinfecção, e consiste em aplicar o desinfetante na superfície com auxílio de um borrifador; a seguir, limpar a área com toalha de papel e realizar nova aplicação do desinfetante(2).
A limpeza geral deve ser realizada com água e sabão. Paredes, janelas, portas, tetos e pisos não constituem risco de infecção, desde que mantidos limpos. Deve-se estabelecer uma rotina de limpeza periódica, de acordo com a área ou quando houver sujidade visível. Os pisos devem ser limpos diariamente e as demais superfícies, gavetas, mobiliários, etc. no mínimo semanalmente ou quando necessário(1).
Para que os desinfetantes sejam eficazes, é necessário que sejam aplicados de forma correta, utilizando sempre a concentração e tempo de exposição indicados, conforme as recomendações de seus fabricantes(3).
Para minimizar a contaminação nas superfícies e em áreas vulneráveis, como os botões de acionamento dos diferentes equipamentos, sujeitos a danos elétricos, as recomendações revisadas do CDC e de diversos autores sugerem o recobrimento destas superfícies com campos de algodão esterilizados, para procedimentos cirúrgicos, e a aplicação de barreiras impermeáveis durante a realização de procedimentos clínicos. As barreiras físicas de tecido ou as plásticas impermeáveis devem ser trocadas a cada paciente(1).