A vacina anti-influenza deve ser ministrada nos indivíduos adultos com risco elevado de complicações da gripe, sendo eles:
- adultos com idade igual ou maior que 50 anos, portadores de doenças crônicas pulmonares (inclusive asma), cardiovasculares (exceto hipertensão arterial sistêmica), dos rins, do fígado, do sangue e das glândulas (inclusive diabetes mellitus);
- adultos com baixa imunidade, indivíduos com distúrbios neuromusculares, devido ao comprometimento funcional pulmonar e pela dificuldade de remoção das secreções do trato respiratório, gestantes e mulheres que pretendem engravidar nas estações de maior prevalência de gripe (mulheres que estejam amamentando devem também ser vacinadas);
- residentes em lares de idosos, pessoas que convivem proximamente com aqueles indivíduos de maior risco, profissionais da saúde, cuidadores domiciliares de crianças (<5 anos) e de adultos (>50 anos) e profissionais que prestam atendimento domiciliar (Evidência A).
A vacina antipneumocócica também deve ser utilizada em algumas situações específicas, pois juntamente com o vírus influenza, o pneumococo constitui uma das principais causas de óbitos em indivíduos idosos. Aproximadamente 20% dos indivíduos com 80 anos ou mais morrem de bacteremia pneumocócica (infecção generalizada por esta bactéria).
A recomendação atual considera populações alvo e que devem receber a vacina: indivíduos com idade igual ou maior que 65 anos, indivíduos com idade entre 2 e 64 anos, portadores de doenças crônicas como pneumopatas, cardiopatas, pessoas com diabetes mellitus, alcoolistas, doentes do fígado crônicos e com outros problemas de saúde.
Indivíduos com baixa imunidade (HIV, AIDS, câncer, em uso crônico de corticóides e os transplantados), além de pessoas residentes em asilos, também devem ser vacinados. A maioria dos indivíduos requer uma única aplicação da vacina.
A revacinação é recomendada após pelo menos 5 anos para as pessoas com baixa imunidade e para aqueles que receberam a primeira dose antes dos 65 anos (Evidência B).
Outros cuidados preventivos como não fumar e manter hábitos de vida saudáveis (atividade física, cuidados alimentares, não beber em excesso) proporcionarão uma qualidade de vida melhor e diminuirão a chance de adquirir uma pneumonia, pois o organismo estará com suas defesas melhores e o sistema imunológico mais ativo.