A “catapora” (também chamada de varicela) é transmitida de pessoa a pessoa, pelo contato direto ou por secreções respiratórias e, raramente, por meio de contato com lesões. Pode ser transmitida indiretamente por objetos contaminados com secreções. A pessoa com “catapora” pode transmitir a doença para outros desde 1 a 2 dias antes do aparecimento das lesões de pele até 05 dias após. O diagnóstico é clínico e deve ser feito por médico.
Para evitar o contágio em larga escala, é necessário que todas as crianças e adultos com “catapora” sejam afastados da creche/escola ou local de trabalho até que todas as lesões de pele estejam em processo de cicatrização (com a presença de crostas).
A lavagem das mãos deve ser reforçada, assim como a higienização vigorosa de objetos, superfícies, roupa de cama e vestimentas que possam estar infectadas.
Pessoas com “catapora” não devem ter contato com recém-nascidos, mulheres grávidas ou qualquer indivíduo que esteja com a imunidade baixa (como pessoas com AIDS ou que estejam realizando quimioterapia), já que a “catapora” pode ser mais grave nestes grupos.
Até o momento, a vacinação universal contra a Varicela não é realizada no Brasil, exceto nas populações indígenas em caso de surto, a partir dos 6 meses, e para a prevenção da doença em indivíduos suscetíveis de qualquer idade, até 96 horas após a exposição a uma fonte de infecção, desde que seja integrante de grupo de risco para as formas graves da doença . Além disso, essa vacina encontra-se disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para ser administrada de acordo com as indicações específicas. A vacina contra Varicela integra o calendário de rotina de imunização da população indígena, tendo em vista a alta letalidade observada nesses povos.