Como preparar corretamente amoxicilina suspensão?

| 5 março 2013 | ID: sofs-5357
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH:

A preparação correta da suspensão é necessária para o usuário utilizar efetivamente as doses recomendadas pelo médico. Isto deve ser percebido como um dos principais fatores para o sucesso do tratamento.
Para que a dose prescrita ao usuário seja realmente a que ele irá utilizar a amoxicilina na forma de pó para suspensão oral, deverá ser corretamente preparada. Para tanto, o usuário deve receber as seguintes orientações dos profissionais de saúde:

O medicamento na forma de pó para suspensão oral pode apresentar-se como uma barreira para muitos usuários, devido à complexidade que pode envolver seu preparo. Por isso, é fundamental a orientação do profissional de saúde a fim de facilitar esse processo. Algumas substâncias, como a amoxicilina, apresentam-se nessa forma, pois são instáveis em solução, porém estáveis em suspensão (5). Logo, a suspensão garante estabilidade química, permitindo a administração de uma forma farmacêutica líquida, sendo preferido por muitos usuários, especialmente pela facilidade de deglutição (6).
Ressalta-se também a importância da medida correta das doses que serão utilizadas e o cumprimento dos intervalos entre cada dose e o período de tratamento, como fatores diretamente relacionados ao sucesso do tratamento. O tratamento incorreto pode trazer risco graves à saúde do usuário.
A equipe deve estar ciente da importância das orientações que devem ser fornecidas aos usuários para que o tratamento prescrito seja bem sucedido.

 

 


Sugestões de promoções de saúde oportunas:

Bibliografia Selecionada:

  1. AULTON, M. E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. 2 ed. London: Churchill Livingstone, 2005.
  2. EUROFARMA. Bulas. Disponível em: http://www.eurofarma.com.br. Acesso em: 5 mar 2013..
  3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Decreto-lei nº 7841, de 08 de agosto de 1945. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/8038cb804745819b8dffdd3fbc4c6735/DECRETO_LEI_7841_1945.pdf?MOD=AJPERES. Acesso em: 5 mar 2013.
  4. Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Formulário terapêutico nacional 2010: Rename 2010. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/formulario_terapeutico_nacional_2010.pdf. Acesso em: 5 mar 2013.
  5. Camargo, Aline Lins. Vias e métodos de administração e formas farmacêuticas. Farmacologia clínica para dentistas. 3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2007. Cap 7, p. 51-67.
  6. ALLEN JR, L. V. et al. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8 ed. Porto Alegre : Artmed, 2007. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=fpRsBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PP1&dq=Formas+farmac%C3%AAuticas+e+sistemas+de+libera%C3%A7%C3%A3o+de+f%C3%A1rmacos.+8+ed.+Porto+Alegre+:+Artmed,+2007&ots=yZN2QFOC2Z&sig=kfVxuNR9n2riVDnik4vJlw8kncY#v=onepage&q&f=false  Acesso em: 5 mar 2013.