Como diagnosticar e tratar disfunção de articulação temporomandibular?

| 29 janeiro 2010 | ID: sofs-3701
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH:
Graus da Evidência:

O diagnóstico de Transtorno da Articulação Temporomandibular (TATM) é feito na maior parte das vezes pelo conjunto de dados clínicos, necessitando em raras ocasiões de apoio de testes diagnósticos ou exames de imagem. (grau D).
Os TATM são comuns em mulheres jovens (24-40 anos), em indivíduos com história de bruxismo, trauma externo da mandíbula, ansiedade, estresse e outros distúrbios emocionais.
Os TATM usualmente cursam com os seguintes sinais e sintomas:

O uso de “testes diagnósticos” e exames de imagem devem ser reservados apenas para os casos mais severos, quando sintomas são crônicos ou na suspeita de outros diagnósticos: (grau D)

Para a maioria dos pacientes com sinais e sintomas de TATM, a melhora ocorrerá com ou sem tratamento (50% em um ano e 80% em até 3 anos). Intervenções que alteram a anatomia da articulação, invadem a integridade do espaço articular ou manipulam a mandíbula têm o potencial de causar danos e não têm sido efetivos na melhora dos sintomas. (grau D).
Desta forma, tratamentos não invasivos são boas opções e devem ser tentados em primeiro lugar, deixando as terapias invasivas ou permanentes (ortodônticas ou cirúrgicas) como últimos recursos.
Entre as diversas modalidades de tratamentos não invasivos, citamos algumas:


Bibliografia Selecionada:

  1. MacLeod DK, Kern DE. Common problems of the teeth and oral cavity. In: Barker LR, Burton JR, Zieve´s PD. Principles of ambulatory medicine. 7a ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2007. p. 1864-78.
  2. Buescher JJ. Temporomandibular joint disorders. Am Fam Physician. 2007 Nov 15;76(10):1477-82.
  3. Sheon RP. Temporomandibular joint dysfunction syndrome. Waltham, MA : UpToDate; [cited 2010 Jan 28]. Disponível em: http://www.uptodate.com/patients/content/topic.do?topicKey=~Su4uhD71v0.3Fy Acesso em: 29 janeiro 2010.