A retirada de fraldas e o controle dos esfíncteres são temas pouco discutidos na literatura científica, embora seja de grande importância nas intervenções materno-infantis da Atenção Primária à Saúde. Portanto, ter bom senso nestes casos é fundamental.
A retirada das fraldas é um processo evolutivo que pode variar conforme peso de nascimento, sexo, raça e diferenças culturais. Sabe-se que uma criança com desenvolvimento saudável pode iniciar o controle dos esfíncteres a partir dos 18 meses (um ano e meio) de vida. Nesta fase, já há maturação fisiológica adequada, mas o interesse e a aptidão psicossocial da criança precisam ser avaliados. Para iniciar o processo, ela deve apresentar algumas habilidades: sentar, levantar e caminhar para poder dirigir-se ao banheiro; falar para demonstrar suas necessidades; entender e seguir instruções para ser ensinada; tirar a roupa para evacuar e urinar em local adequado (1).