Coabitante de paciente com tuberculose e com teste tuberculínico reator forte deve realizar tratamento?

| 20 agosto 2009 | ID: sofs-2501
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH: ,

Indicada como método auxiliar no diagnóstico da tuberculose, a prova tuberculínica (PPD) positiva isoladamente (mesmo sendo reator forte), indica apenas infecção e não é suficiente para o diagnóstico da tuberculose doença. Apenas cerca de 10% das pessoas infectadas adoecem, mais da metade delas durante os dois primeiros anos após a infecção, e o restante ao longo da vida.
Todos os contatos dos doentes de tuberculose, especialmente os intra-domiciliares, devem comparecer à unidade de saúde para exame. Os assintomáticos deverão realizar Rx de tórax, quando houver disponibilidade desse recurso. Os sintomáticos respiratórios deverão submeter-se à rotina prevista para o diagnóstico de tuberculose.
É importante ressaltar que a quimioprofilaxia está indicada para recém-nascidos coabitantes de foco tuberculoso ativo!
A quimioprofilaxia também está indicada nos reatores fortes à tuberculina, sem sinais de tuberculose ativa, mas com condições clínicas associadas a alto risco de desenvolvê-la, como:


Bibliografia Selecionada:

  1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em saúde: dengue, esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose. 2a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2008. (Série A. Normas e Manuais Técnicos; Cadernos de Atenção Básica n. 21). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cab_n21_vigilancia_saude_2ed_p1.pdf>Acesso em: 21 agosto 2009.
  2. Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Tuberculose – guia de vigilância epidemiológica. Brasília: FUNASA; 2002. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tuberculose.pdf> Acesso em: 21 agosto 2009.
  3. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Normas para o diagnóstico, tratamento e prevenção da tuberculose. São Paulo: Hospital das Clínicas FMUSP; 2006. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tuberculose_2006.pdf> Acesso em: 21 agosto 2009.