Os apoios, tanto profissional quanto não profissional, foram efetivos em prolongar a amamentação, mas seus efeitos sobre o aleitamento materno exclusivo não está claro (I-A).
Uma revisão que incluiu 34 estudos de 14 diferentes países (incluindo Canadá, EUA, Reino Unido – 6 estudos; Brasil – 4 estudos; Bangladesh e Austrália – 2 estudos; Índia, Nigéria, Itália, Países Baixos, Bielorrúsia, México e Suécia – 1 estudo), o que aumenta a validade externa das informações, principalmente no contexto da amamentação, que possui componentes culturais e econômicos importantes.
Não foram descritas as formas de apoio estudadas (métodos utilizados ou capacitação dos profissionais e não-profissionais envolvidos).
As medidas de efeito, apesar de apresentarem resultados, na maioria pequenos, podem dar uma noção dos benefícios da educação em saúde para gestantes e lactantes, contexto muito importante nas políticas públicas da Atenção Primária à Saúde no Brasil.
As participantes incluídas nas revisões foram as com intenção de amamentar. Não se avaliou se as que não teriam essa intenção mudariam seu comportamento diante das intervenções. Questão importante, pois elas podem ser consideradas população talvez prioritária para intervenções que incentivem a amamentação.