Tanto antagonistas H2, como inibidores da bomba de prótons são efetivos para se iniciar o tratamento da esofagite de refluxo. Os antiácidos para este fim tem a sua efetividade desconhecida. Apesar de antagonistas H2 e inibidores da bomba de prótons serem comprovadamente eficazes em diversos estudos os inibidores de bomba mostraram-se mais efetivos do que os inibidores H2.
Observar que apesar de as duas classes de medicações serem comprovadamente benéficas para o tratamento inicial, somente os inibidores da bomba de prótons são indubitavelmente benéficos para o tratamento de manutenção.
Geralmente os inibidores H2 estão mais disponíveis no SUS do que os inibidores de bomba, mas deve-se observar o grande número de interações medicamentosas, principalmente da cimetidina com outras medicações de uso crônico (nifedipina, propranolol, diazepam, clordiazepóxido, anticoagulantes e outros).
Bibliografia Selecionada:
Moayyedi Paul, Santana Jose, Khan Mostafiz, Preston Cathy, Donnellan Clare. Medical treatments in the short term management of reflux oesophagitis. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, Art. No. CD003244. Disponível em: http://cochrane.bvsalud.org/doc.php?db=reviews&id=CD003244. Acesso em: 25 maio 2015
Donnellan Clare, Preston Cathy, Moayyedi Paul, Sharma Nav. Medical treatments for the maintenance therapy of reflux oesophagitis and endoscopic negative reflux disease. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, Art. No. CD003245. Disponível em: http://cochrane.bvsalud.org/doc.php?db=reviews&id=CD003245. Acesso em: 25 maio 2015
Caro JJ, Salas M, Ward A. Healing and relapse rates in gastroesophageal reflux disease treated with the newer proton-pump inhibitors lansoprazole, rabeprazole, and pantoprazole compared with omeprazole, ranitidine, and placebo: evidence from randomized clinical trials. Clin Ther. 2001 Jul;23(7):998-1017. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0149291801800874