Qual diferença entre glimeperida 2mg e glibenclamida 5mg?

| 11 março 2013 | ID: sofs-5417
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH:

A glibenclamida e a glimepirida são medicamentos utilizados no tratamento de diabete melito tipo 2 (1,2,3), pertencem à mesma classe terapêutica e ambos agem estimulando a secreção de insulina, reduzindo o nível de glicose no sangue (1). Os dois podem apresentar efeitos adversos e devem ser utilizados conforme a orientação médica. O médico optará por um dos medicamentos de acordo com a avaliação clínica do paciente. A glibenclamida faz parte da relação nacional de medicamentos essenciais (Rename) (4), a qual apresenta os medicamentos  que atendem as principais demandas da população, baseado na segurança e eficácia terapêutica comprovada, na qualidade e disponibilidade dos produtos. Ela serve de base para a construção das listas estaduais e municipais de medicamentos. Dessa forma, a glibenclamida pode estar disponível nas unidades de saúde.
O profissional de saúde deve optar, sempre que possível, pelos medicamentos disponibilizados no SUS, assegurando dessa forma a disponibilidade para o usuário e a continuidade do tratamento. O ACS tem papel importante na promoção do uso racional de medicamentos junto à população, alertando os usuários sobre a importância de seguir apenas o tratamento médico e conhecer os medicamentos que são disponíveis no município. Como a automedicação e a oferta de medicamentos podem estar presentes  na vida dos usuários, devemos alertá-los e orientá-los sobre os riscos que o uso inadequado dos medicamentos podem trazer à saúde.


Sugestões de promoções de saúde oportunas:

 

Bibliografia Selecionada:

  1. DRUGDEX® System. MICROMEDEX® Healthcare Series. Thomson Healthcare.  Disponível em: http://www.thomsonhc.com/home/dispatch. Acesso em 11 mar 2013..
  2. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Formulário terapêutico nacional 2010: Rename 2010. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/formulario_terapeutico_nacional_2010.pdf Acesso em 11 mar 2013.
  3. SWEETMAN S. (Ed), Martindale: the complete drug reference. London: Pharmaceutical Press. Electronic version, Greenwood Village, Colorado: Thomson Healthcare. Disponível em: http://www.medicinescomplete.com/pdf/mc3_martindale_36_userguide.pdf Acesso em 11 mar 2013.