Uma dose única elevada – 100.000 unidades – de vitamina D aumentou os níveis sanguíneos de vitamina D, mas não afetou a fadiga em uma extensão clinicamente maior que o placebo.
O estudo incluiu 120 pacientes (53% mulheres, idade média de 29 anos) com fadiga e deficiência de vitamina D. Eles excluíram pacientes com transtornos mentais conhecidos, mas não fizeram triagem específica para ansiedade ou depressão. Escore menor que 22 de um máximo de 50 é considerado normal; uma média de 24,9 e 23,3 dos 50 pontos possíveis nos grupos tratado e placebo, respectivamente. Os pesquisadores randomizaram os pacientes, usando alocação por cegamento, para receber uma dose única de placebo ou 100.000 unidades de vitamina D (colecalciferol). Um mês depois, as pontuações diminuíram (melhoraram) uma média de 3,3 pontos no grupo tratado, em comparação com uma melhoria média de 0,8 pontos no grupo placebo. A diferença na melhoria, 2,5 pontos, não é clinicamente importante – a diferença clinica mínimamente importante na pontuação é de 4 pontos.
Nowak A, Boesch L, Andres E, et al. Effect of vitamin D3 on self-perceived fatigue. A double-blind randomized placebo-controlled trial. Medicine 2016;95(52):e5353. Disponível em: https://journals.lww.com/md-journal/Fulltext/2016/12300/Effect_of_vitamin_D3_on_self_perceived_fatigue__A.2.aspx
Mais uma indicação comum de reposição de Vitamina D que não encontra respaldo científico independente.