Não é recomendado partir um comprimido pela incerteza da dose administrada.
Ainda assim, um comprimido pode ser partido ao meio em situações específicas, respeitando as informações do produto (bula), quando:
* Não há a dose indicada na prática clínica;
* A dose tem que ser ajustada ao peso do paciente;
* Paciente for criança ou idoso;
* O comprimido é sulcado, para tanto recomenda-se usar partidores e;
* O medicamento possui baixa toxicidade.
Quando necessária, é uma decisão que deverá ser compartilhada entre as equipes médica, de farmácia e de enfermagem. Os profissionais envolvidos no preparo e na administração do medicamento compartilham da responsabilidade do cuidado.
Comprimidos que NÃO podem ser partidos:
* Comprimidos revestidos;
* Cápsulas, drágeas, pílulas;
* Medicação com liberação controlada;
* Comprimidos redondos e lisos;
* Comprimidos pequenos ou não sulcados (dificuldade de se localizar o meio com exatidão);
* Comprimidos espessos ou de formato irregular;
* Comprimidos de liberação entérica e;
* Comprimidos de liberação incerta após a partição.
1.Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC nº 135, de 29 de maio de 2003 (Republicada no D.O. de 12/08/2003). Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/legis/resolucoes/2003/135_03rdc.htm.
2.Conselho Regional de Enfermagem da Bahia. Parecer COREN – BA n. 011/2016. Disponível em:
http://ba.corens.portalcofen.gov.br/parecer-coren-ba-n%E2%81%B0-0112016_27345.html