A prevenção da doença de Chagas se relaciona à forma de transmissão. Uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências.
E, em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, podem-se usar mosquiteiros ou telas metálicas. Pode orientar também quanto ao uso de medidas de proteção individual, como por exemplo: repelentes, roupas de mangas longas, etc. Quando o morador encontre triatomíneos (o barbeiro) no domicílio, cite as seguintes orientações¹:
* Não esmagar, apertar, bater ou danificar o inseto;
* Proteger a mão com luva ou saco plástico;
* Os insetos deverão ser acondicionados em recipientes plásticos, com tampa de rosca para evitar a fuga, preferencialmente vivos;
* Amostras coletadas em diferentes ambientes (quarto, sala, cozinha, anexo ou silvestre) deverão ser acondicionadas, separadamente, em frascos rotulados, com as seguintes informações: data e nome do responsável pela coleta, local de captura e endereço.
No caso relacionado à transmissão oral, as principais medidas de prevenção que podem ser informadas são¹:
* Intensificar ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação, com especial atenção ao local de manipulação de alimentos
* Instalar a fonte de iluminação distante dos equipamentos de processamento do alimento para evitar a contaminação acidental por vetores atraídos pela luz.
* Realizar ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de profissionais de informação, educação e comunicação.
* Resfriamento ou congelamento de alimentos não previne a transmissão oral por T. cruzi, mas sim a cocção acima de 45°C, a pasteurização e a liofilização.
1.Brasil. Ministério da Saúde. Doença de Chagas. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/doenca-de-chagas. 2.Dias et al. II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas. Epidemiologia Serv. Saúde, 7 Brasília, 25(núm. esp.): 7-86, 2016 [Recurso Eletrônico]. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/II_Consenso_Brasileiro_Doenca_Chagas_2015.pdf