A avaliação das enzimas hepáticas antes do tratamento para ILTB, devido ao maior risco de toxicidade, está indicada nas seguintes situações:
• hepatopatia crônica (hepatite B ou C, hepatite alcoólica, cirrose);
• uso de outras medicações potencialmente hepatotóxicas;
• consumo regular de álcool; • puérpera até 3 meses pós-parto;
• infecção pelo vírus HIV
Pacientes sem outras doenças prévias ou sem fatores de risco para toxicidade devem ser avaliados clinicamente todos os meses e somente realizar monitoramento laboratorial na ocorrência de sinais e sintomas que sugiram intolerância, como por exemplo: anorexia, náuseas, vômitos, urina escura, icterícia, rash, parestesias, fadiga, astenia ou febre que persistam por 3 dias ou mais, bem como dor abdominal (particularmente quadrante superior direito), sangramentos ou artralgias.
O tratamento deve ser postergado ou descontinuado nos casos de elevação das enzimas hepáticas superior a cinco vezes o nível superior da normalidade em assintomáticos ou três vezes o nível superior da normalidade com sintomas. Pacientes com maior risco de toxicidade, com elevações de enzimas que não contraindicam o tratamento, e aqueles que manifestarem sintomas durante o acompanhamento devem manter revisão laboratorial mensal enquanto estiverem usando a isoniazida.
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