SOF atualizada: https://aps-repo.bvs.br/aps/paciente-com-tromboflebite-pode-fazer-atividade-fisica-musculacao-e-academia/
A atividade física está contraindicada em pacientes que apresentam tromboflebite1,2. A orientação é que além do tratamento medicamentoso também haja repouso e elevação do membro afetado3.
A tromboflebite é um processo inflamatório das veias superficiais em que ocorre trombose secundária. Pode ser decorrente da atuação de um agente físico, químico ou biológico sobre a parede venosa. Constitui-se, na maioria das vezes, em complicação das varizes dos membros inferiores. No entanto, quando as veias axiais maiores estão envolvidas, a propagação no sistema de veias profundas (TVP) e mesmo embolia pulmonar pode ocorrer3.
Seu quadro clínico é típico e consiste em dor, edema, eritema, hipersensibilidade ao longo do trajeto da veia afetada e endurecimento da veia. O processo em geral segue um curso benigno e autolimitado com remissão completa dentro de 7 a 10 dias. O diagnóstico é baseado nos achados clínicos e, nos casos duvidosos, é feito por ecodoppler venoso.
O tratamento da tromboflebite superficial é clínico na maioria das vezes consiste no emprego de analgésicos, anti-inflamatórios, calor local, repouso com elevação do membro afetado e prevenção de complicações tromboembólicas4. O tratamento deve continuar até a resolução dos sintomas dolorosos4,5.
O tratamento com um anti-inflamatório não esteroide (AINE) ou com heparina de baixo peso molecular (na dose de 40 a 60 mg ao dia) por um período de 7 a 10 dias reduz, de forma equivalente, a extensão e recorrência da tromboflebite superficial em cerca de 60%4.
Atributos da APS:
Longitudinalidade – o acompanhamento do paciente com tromboflebite ao longo do tempo pela mesma equipe pode favorecer a identificação precoce de possíveis complicações com possibilidades de intervenção em tempo oportuno.