Qual o manejo recomendado para pacientes expostos ao vírus da raiva?

| 18 dezembro 2009 | ID: sofs-3470
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH: ,
Graus da Evidência:

Segue em anexo a 7ª edição revisada do Guia de Bolso de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Ministério da Saúde, de 2008. O capítulo sobre raiva encontra-se na página 289. Reproduzimos abaixo a tabela com as condutas conforme a exposição:

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1 É preciso avaliar, sempre, os hábitos e cuidados recebidos pelo cão e gato. Podem ser dispensados do tratamento as pessoas agredidas por cão ou gato que, com certeza, não têm risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo, animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente), não tenham contato com outros animais desconhecidos e que somente saem na rua acompanhados dos seus donos; que não circulem em área com presença de morcegos hematófagos. Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. Se o animal for procedente de área controlada, não é necessário iniciar o tratamento. Manter o animal sob observação e só indicar o tratamento (soro + vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso.
2 Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação, independente da gravidade da lesão, ou indicar conduta de reexposição.
3 Aplicação do soro perifocal na(s) porta(s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda dose, a quantidade restante deve ser aplicada via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea. Sempre aplicar em local anatômico diferente do utilizado para aplicação da vacina.Bibliografia selecionada:


Bibliografia Selecionada:

  1. Crum CP. Aparelho genital feminino. In: Cotran RS, kumar V, Collins T. Robbins patologia estrutural e funcional. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p. 928-978.