Hipertireoidsmo subclínico é caracterizado por níveis reduzidos de TSH na presença de níveis normais de T3 e T4 (1). Devido à existência de poucos estudos consistentes sobre o tema, não existe consenso sobre a conduta mais adequada em pacientes com hipertireoidismo subclínico.
A doença parece estar associada com fibrilação atrial, disfunção cardíaca, redução da densidade mineral óssea e progressão para hipertireoidismo (2). Os riscos do tratamento com drogas anti-tireoidianas são reações alérgicas severas e agranulocitose (3).
Alguns estudos sugerem que pode haver alguma melhora da densidade mineral óssea em mulheres com hipertireoidismo subclínico que recebem tratamento (1)(2).
O tratamento deve ser considerado para pacientes maiores de 60 anos ou para aqueles com risco aumentado de doença cardíaca, osteopenia, osteoporose ou ainda para os que apresentam sintomas sugestivos de hipertireoidismo. Para indivíduos mais jovens com o TSH persistentemente menor que 0,1 mIU/L a escolha deve ser individualizada e os riscos e benefícios da terapia devem ser discutidos com o paciente (3).