Existem muitos produtos no mercado para a avaliação automatizada da pressão arterial. Contudo, muitos desses dispositivos não foram devidamente validados.
Sabe-se que são inadequados, por exemplo, no caso de pacientes portadores de arritmias, pois nestes casos sua precisão não é suficiente. Dentre os esfigmomanômetros digitais, aqueles que aferem a pressão arterial no braço parecem ser mais precisos do que aqueles que aferem no pulso, desde que observadas as devidas precauções com relação ao tamanho do manguito. (1)
Sendo assim, o uso de esfigmomanômetros digitais deve ser considerado com cautela, visto que a maioria ainda não foi validada. Contudo, existem alguns modelos disponíveis no mercado brasileiro já validados para o uso (ex: Omron® e Microlife®) (2)(A). Novos estudos a respeito precisam ser realizados.
Enquanto isso, os esfigmomanômetros “manuais” continuam sendo a primeira escolha para aferição da pressão arterial em nível ambulatorial, desde que devidamente inspecionados e calibrados (1).