A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, de 2006 prega a “Incorporação da Homeopatia nos diferentes níveis de complexidade do Sistema, com ênfase na atenção básica, por meio de ações de prevenção de doenças e de promoção e recuperação da saúde”, não fazendo nenhuma ressalva quanto ao seu uso durante a gestação, desde prescrita por um profissional homeopata habilitado.(1)
Medicamentos homeopáticos tipicamente contêm poucos (ou indetectáveis) ingredientes ativos, e, sendo assim, efeitos colaterais significativos são raros.(2)
Algumas metanálises e pesquisas sobre medicações homeopáticas sugeriram um efeito superior ao placebo (3,4). Contudo, muitos estudos e revisões sobre medicações homeopáticas específicas mostraram resultados inconclusivos (4,5,6). Devido aos dados contrastantes e falta de evidência sobre os mecanismos de ação, é difícil defender o uso generalizado da homeopatia em gestantes até que pesquisas de maior qualidade estejam disponíveis.