As placas são compostas por fibras de ácido algínico (ácido gulurônico e ácido manurônico) extraído das algas marinhas marrons (Laminaria). Contém também íons de cálcio e sódio. Camada externa de poliuretano e camada interna composta de gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica. Apresenta-se em forma de placa ou cordão estéreis. Ação: troca iônica do cálcio do alginato com o sódio do sangue e do exsudato. Promove a hemostasia, absorve exsudato, forma um gel que mantém a umidade, promove a granulação e auxilia o desbridamento autolítico. Indicação: feridas com ou sem infecção, com moderada a intensa exudação, com ou sem tecido necrótico, exceto, em caso de necrose seca e com ou sem sangramento. Aplicação: Pode ser recortado, mas deve-se utilizar tesoura estéril. Manusear com luvas ou pinças estéreis. O alginato de cálcio deve ser recortado do tamanho certo da ferida, pois por possuir absorção vertical e horizontal ele pode extravasar nas laterais e causar maceração da pele ao redor, caso fique maior que a margem da ferida. Deve estar associado à cobertura secundária. Em feridas cavitárias utilizar, preferencialmente, a forma fita preenchendo o espaço parcialmente. Troca: a frequência de trocas será determinada de acordo com a quantidade de exsudato presente na ferida podendo ser de até sete (7) dias. Em caso de feridas infectadas, a troca deverá ser realizada a cada 24 horas e em feridas limpas, com sangramento, a troca deve ocorrer a cada 48 horas. A cobertura secundária deverá ser trocada quando houver necessidade. Contraindicação: feridas com pouca drenagem de exsudato e feridas com necrose seca.
Bibliografia Selecionada:
Agency for Healthcare Research and Quality. Pressure ulcer treatment recommendations. In: Prevention and treatment of pressure ulcers: clinical practice guideline. Washington, 2013. Disponível em: <http://www.guideline.gov/content.aspx?f=rss&id=25139#Section424>; Acesso em: 05 maio 2016.
PINHEIRO, Luciane da S., BORGES, Eline L., DONOSO, Miguir T. V. Uso de hidrocoloide e alginato de cálcio no tratamento de lesões cutâneas. Revista Brasileira de Enfermagem, Belo Horizonte, p.760-70, set-out 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n5/18.pdf>. Acesso em: 05 maio 2016.