Há muito poucos estudos na literatura que abordam a eficácia e associação do uso de autobronzeadores com câncer de pele.
Sabe-se que o efeito dos autobronzeadores é proporcionado pela ação da dihidroxiacetona (DHA), que reage com aminoácidos presentes nas células mortas da camada mais superficial da pele, produzindo um pigmento amarelado chamado melanoidina.
Alguns autores vêm um potencial efeito benéfico do uso da DHA, a partir do momento em que possa servir como produto substitutivo da exposição exagerada a raios ultravioletas. No entanto, a ausência de estudos longos, impede assegurar que seu uso não possa estar associado com o desenvolvimento de câncer de pele ou outros adversos daqui a 20 anos.
Concluindo, não há evidência de que o uso de DHA esteja associado com aumento da incidência de câncer de pele, mas também não há evidências de que tal associação não exista. Novos estudos, em andamento, poderão nos dar mais informações à respeito do perfil de segurança de seu uso.