O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial entre educação e saúde que compreende a escola como espaço privilegiado de práticas de promoção de saúde e prevenção de agravos e doenças, por meio de ações compartilhadas que têm como corresponsáveis atores de ambos os setores (1). Nesse contexto, o NASF pode atuar com as equipes de Saúde da Família (eSF), de maneira integrada e apoiando-as com base nas diretrizes do apoio matricial, compondo ações para faixas etárias e necessidades em saúde variadas. Portanto, no PSE a atuação dos profissionais do NASF deve se dar de maneira colaborativa com as equipes de SF, dividindo a responsabilidade sobre a situação de saúde de seu território (2). São consideradas atribuições dos profissionais do NASF nesse âmbito (2):
Para a realização dessas atribuições, o NASF deve lançar mão das diferentes ações que pode executar na Atenção Básica, pactuando as estratégias que serão utilizadas em conjunto com as equipes apoiadas, visando alcançar o melhor resultado possível no cuidado oferecido aos escolares (1). Entre estas ações podemos citar: atendimentos individuais, grupos, visitas domiciliares, ações de articulação intersetorial e discussão de casos. Os assuntos abordados podem variar, podendo, por exemplo, abarcar temas estratégicos com pais, estudantes e professores das escolas, nos vários ciclos do Ensino Fundamental (1):
Outra possibilidade de organização do PSE é a composição de grupos regulares de escuta de problemas do cotidiano escolar. Tais grupos são formados por profissionais da Atenção Básica (eSF e NASF) e da creche ou escola para debater as problemáticas e definir os encaminhamentos conjuntamente1. Nesses espaços, os profissionais do NASF devem apoiar as equipes de saúde e educação a partir de problemas ou demandas e pactuações conjuntas, em sintonia com as diretrizes estabelecidas para sua atuação na Atenção Básica. (1)
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