A fibromialgia é considerada uma síndrome por englobar uma diversidade de sinais e sintomas. Entre os mais comuns, aparecem: cansaço, dificuldade para dormir, rigidez, intolerância ao exercício, palpitações e dor em vários pontos do corpo. Mais comum em mulheres, pode vir acompanhada de condições como depressão.
Nem todos os pacientes exibem todos estes sinais e sintomas e suas manifestações podem ser bastante distintas para cada indivíduo. O diagnóstico é predominantemente clínico, ou seja, baseado nas queixas e exame físico do paciente, sem a necessidade de muitos exames complementares.
A causa da fibromialgia é desconhecida. Vários fatores físicos e emocionais parecem auxiliar no aparecimento dos sintomas.
A partir do diagnóstico médico, o tratamento da fibromialgia costuma merecer uma abordagem multidisciplinar. Os possíveis atores envolvidos costumam ser: paciente, médico, fisioterapeuta, profissional de saúde mental, entre outros profissionais de saúde.
Entre as modalidade de tratamento, podemos citar:
- realização de exercícios físicos aeróbicos como andar, nadar ou pedalar. De preferência, acompanhadas de exercícios de alongamento muscular;
- terapias para relaxamento como: participação em programas para redução de estresse, participação em grupos de “convivência” que possam existir na Unidade de Saúde, prática de “ioga”, entre outras atividades que evoquem o bem-estar;
- acupuntura;
- tratamento medicamentoso: podem ser usados antidepressivos em doses baixas, analgésicos, anti-inflamatórios e até injeções em pontos dolorosos, a depender de cada caso.
É importante o indivíduo com diagnóstico confirmado de fibromialgia estar informado de que esta é uma doença benigna e que, apesar de ser também um tipo de “reumatismo”, não deforma o corpo, nem traz conseqüências graves. Da mesma forma, o paciente deve estar ciente que o tratamento é bastante desafiador e que “curas milagrosas” não são facilmente encontradas.