Não foram encontradas revisões sistemáticas comparando o desfecho clínico entre o uso de placas de silicone ou placas de resina acrílica para o tratamento do briquismo.
Um estudo piloto realizado por Pettengill e colaboradores (1998) mostrou que não existe diferença estatística entre a utilização de placas de resina acrílica ou de silicone em relação à redução de dores musculares em pacientes adultos portadores de disfunção temporomandibular (p=0,99). Os autores também mostraram que o gênero parece não influenciar o desfecho clínico obtido após uso de placas oclusais (Grau C).
Em relação à indicação de uso das placas oclusais, a literatura ainda é bastante controversa. Macedo e colaboradores (2007), após revisão sistemática da literatura, mostraram que os estudos ainda são insuficientes para se estabelecer que o uso de placas oclusais é efetivo no tratamento do bruximo/briquismo. Todavia, tais dispositivos parecem contribuir para a redução do desgaste dentário em pacientes portadores de bruximo/briquismo (Grau B).